Com a mudança da estrutura física da Câmara Municipal de Anápolis para Av. Jamel Cecílio no Bairro Jundiaí, a Prefeitura já pensa em qual destino deve tomar para as antigas edificações do Palácio Santana, além da obra de ampliação que está paralisada na Praça 31 de Julho.
A discussão em torno do futuro do edifício inacabado deve ficar mais acirrada com a aproximação do pleito eleitorial. Pré-candidatos ao Poder Legislativo e Executivo devem utilizar do tema para chamar a atenção dos eleitores, indo desde a fiscalização com o uso dos recursos públicos até a conclusão da obra para outra finalidade, ou até uma provável demolição, deixando a Praça 31 de Julho com as características originais e sem nenhuma edificação sobre sua área.
Ainda não se definiu ao certo sobre o que fazer com todo o complexo de edifícios antigos e inacabados, mas já surgem especulações que algumas secretarias e até o Museu Municipal de Anápolis, atualmente localizado na Rua 1º de Maio, Setor Central, poderia se mudar para o local, após a desocupação dos gabinetes pelos Vereadores e Servidores do Legislativo.
Patrimônio histórico
O consenso até o momento é de que algum uso deva ser destinado ao edifício mais antigo, denominado de Palácio Santana, que deve passar por uma revitalização por se tratar de edificação histórica da cidade, vale lembrar que como integra o Patrimônio Histórico Municipal, o edifício não pode ser demolido, modificado, ampliado ou, ter mudanças em suas características.
Construído em meados dos anos 70, o Palácio Santana foi sede do Poder Executivo até o início da década de 80, época da transferência da Prefeitura de Anápolis para um terreno maior ao lado da Praça Dep. Abílio Wolney, antiga Praça do Ancião, sendo o novo Centro Administrivo da cidade. Com isso o antigo prédio foi utulizado como a Câmara Legislativa, que até hoje funciona em dependências cedidas e/ou alugadas.Obra inacabada
O que seria a obra de expansão do prédio, da Câmara dos Vereadores, agora deve passar por ampla discussão nos meios de comunicação tradicionais e nas redes sociais, sobre qual deveria ser seu destino. O projeto executivo da obra foi licitado por R$ 17 milhões para a empresa Albenge Engenharia na gestão do Partido dos Trabalhadores - PT , até ser enbargada em abril de 2016, depois de mais de 40% da obra ja edificada, tendo consumido mais de R$ 7 milhões, a empresa responsável pela construção foi notificada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que havia incompatibilidade entre os projetos da obra, sendo então paralisada até os dias atuais.
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