Importação Direta I Ferrovia Norte Sul recebe 1º Locomotiva que irá integrar Plataforma Logística Multimodal
FONTE: O POPULAR
TEXTO: Paulo Nunes Gonçalves
Já está em Anápolis a primeira de um conjunto de quatro locomotivas que vão iniciar, nos próximos dias, as operações na Ferrovia Norte Sul, no trecho de 855 quilômetros que liga a cidade a Palmas, no Tocantins. As outras três locomotivas estão a caminho, pela BR 040, vindas da fábrica da Caterpillar em Sete Lagoas (MG), onde as 18 máquinas que vão operar na Norte Sul vêm sendo montadas. De acordo com a Valec, responsável pela ferrovia, dois outros lotes de quatro máquinas cada um estão sendo preparados para ser transportados. O restante ainda está na fase de montagem.
Devido ao tamanho das carretas que transportam as locomotivas - 35 metros de comprimento e três de largura - a viagem de Sete Lagoas até Anápolis demora cinco dias, caso não haja qualquer obstáculo. Porém, uma das carretas em trânsito está parada no município mineiro de Três Marias, onde o asfalto cedeu. A pista já está sendo recuperada, mas a carreta ainda permanece retida, aguardando autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) para seguir viagem. As outras locomotivas que fazem parte do primeiro lote também estão a caminho, mas ainda próximas de Sete Lagoas. A previsão da Valec é que as quatro máquinas estejam em Anápolis até o dia 20 deste mês.
Operação
A operação para a retirada da primeira locomotiva da carreta e colocação dela sobre os trilhos do pátio de manobras, no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), ao lado do Porto Seco Centro-Oeste, será realizada hoje de manhã. Ontem à tarde, duas pás carregadeiras e um caminhão caçamba fizeram uma rampa para o acesso da carreta aos trilhos.
Ela será posicionada para que os pórticos possam içar e sustentar a locomotiva, permitindo que a carreta possa ser retirada e os pórticos desçam a máquina sobre os trilhos.
A previsão da Valec é que as quatro locomotivas saiam de Anápolis com destino a Palmas e em seguida Imperatriz (MA), dia 23 deste mês. Na cidade maranhense, as máquinas receberão equipamentos de bordo para começar a operação. De acordo a Valec, no primeiro contrato ela venderá a capacidade de carga da ferrovia para várias empresas interessadas em usar os trilhos. A VLI é uma operadora que tem interesse em realizar operação independente. Além dela, duas outras empresas já se habilitaram para operar na ferrovia, a Tora Transportes e a Brado Logística.
O Porto Seco vai operar também com a VLI para o transporte de minérios e grãos. De acordo com o superintendente da estação aduaneira, Édson Tavares, com a VLI o porto tem contrato em vigência. Segundo Tavares, o início das operações com o porto ainda vão demorar entre seis e noves meses. A movimentação será feita entre Anápolis e Manaus, com o transporte de insumos para a capital amazonense e de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus para Anápolis.
Segundo o diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, inicialmente as máquinas transportarão cargas leves e por isso não circularão 24 horas por dia. Ele informou ainda que a máquina, com carga leve, como vai ser nesta fase inicial, tem autonomia de combustível para uma viagem de ida e volta entre Palmas até Anápolis. “Mas assim que as operações incluírem cargas pesadas, haverá a necessidade de reabastecimento e ele será feito em Anápolis através de caminhão tanque”, detalhou o diretor.
Ele explicou que a velocidade máxima do trem será de 80 quilômetros por hora, mas que nesta primeira fase ela não passará de 60 quilômetros, com uma velocidade média de apenas 40 quilômetros por hora. A manutenção das máquinas, de acordo com Bento José de Lima, será de responsabilidade da operadora ferroviária, mas a manutenção da via será da Valec, que terceirizou o serviço para a empresa Torque Sul Comércio e Manutenção.
Sobre a utilização da ferrovia dos Carajás, no Pará, para se ter acesso ao porto de Itaqui, no Maranhão, o diretor da Valec disse que a operadora VLI já adquiriu esse direito, acreditando por isso que o tempo de espera para entrar na ferrovia dos Carajás vai ser de poucas horas, “nada que venha comprometer o acesso ao porto”. O Centro de Controle Operacional (CCO), segundo a Valec, vai funcionar na cidade de Palmas. É o CCO que vai regular o tráfego da ferrovia, cujos trilhos são usados tanto para as viagens no sentido norte sul quanto no sentido inverso.
TEXTO: Paulo Nunes Gonçalves
Já está em Anápolis a primeira de um conjunto de quatro locomotivas que vão iniciar, nos próximos dias, as operações na Ferrovia Norte Sul, no trecho de 855 quilômetros que liga a cidade a Palmas, no Tocantins. As outras três locomotivas estão a caminho, pela BR 040, vindas da fábrica da Caterpillar em Sete Lagoas (MG), onde as 18 máquinas que vão operar na Norte Sul vêm sendo montadas. De acordo com a Valec, responsável pela ferrovia, dois outros lotes de quatro máquinas cada um estão sendo preparados para ser transportados. O restante ainda está na fase de montagem.
Devido ao tamanho das carretas que transportam as locomotivas - 35 metros de comprimento e três de largura - a viagem de Sete Lagoas até Anápolis demora cinco dias, caso não haja qualquer obstáculo. Porém, uma das carretas em trânsito está parada no município mineiro de Três Marias, onde o asfalto cedeu. A pista já está sendo recuperada, mas a carreta ainda permanece retida, aguardando autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) para seguir viagem. As outras locomotivas que fazem parte do primeiro lote também estão a caminho, mas ainda próximas de Sete Lagoas. A previsão da Valec é que as quatro máquinas estejam em Anápolis até o dia 20 deste mês.
Operação
A operação para a retirada da primeira locomotiva da carreta e colocação dela sobre os trilhos do pátio de manobras, no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), ao lado do Porto Seco Centro-Oeste, será realizada hoje de manhã. Ontem à tarde, duas pás carregadeiras e um caminhão caçamba fizeram uma rampa para o acesso da carreta aos trilhos.
Ela será posicionada para que os pórticos possam içar e sustentar a locomotiva, permitindo que a carreta possa ser retirada e os pórticos desçam a máquina sobre os trilhos.
A previsão da Valec é que as quatro locomotivas saiam de Anápolis com destino a Palmas e em seguida Imperatriz (MA), dia 23 deste mês. Na cidade maranhense, as máquinas receberão equipamentos de bordo para começar a operação. De acordo a Valec, no primeiro contrato ela venderá a capacidade de carga da ferrovia para várias empresas interessadas em usar os trilhos. A VLI é uma operadora que tem interesse em realizar operação independente. Além dela, duas outras empresas já se habilitaram para operar na ferrovia, a Tora Transportes e a Brado Logística.
O Porto Seco vai operar também com a VLI para o transporte de minérios e grãos. De acordo com o superintendente da estação aduaneira, Édson Tavares, com a VLI o porto tem contrato em vigência. Segundo Tavares, o início das operações com o porto ainda vão demorar entre seis e noves meses. A movimentação será feita entre Anápolis e Manaus, com o transporte de insumos para a capital amazonense e de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus para Anápolis.
Segundo o diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, inicialmente as máquinas transportarão cargas leves e por isso não circularão 24 horas por dia. Ele informou ainda que a máquina, com carga leve, como vai ser nesta fase inicial, tem autonomia de combustível para uma viagem de ida e volta entre Palmas até Anápolis. “Mas assim que as operações incluírem cargas pesadas, haverá a necessidade de reabastecimento e ele será feito em Anápolis através de caminhão tanque”, detalhou o diretor.
Ele explicou que a velocidade máxima do trem será de 80 quilômetros por hora, mas que nesta primeira fase ela não passará de 60 quilômetros, com uma velocidade média de apenas 40 quilômetros por hora. A manutenção das máquinas, de acordo com Bento José de Lima, será de responsabilidade da operadora ferroviária, mas a manutenção da via será da Valec, que terceirizou o serviço para a empresa Torque Sul Comércio e Manutenção.
Sobre a utilização da ferrovia dos Carajás, no Pará, para se ter acesso ao porto de Itaqui, no Maranhão, o diretor da Valec disse que a operadora VLI já adquiriu esse direito, acreditando por isso que o tempo de espera para entrar na ferrovia dos Carajás vai ser de poucas horas, “nada que venha comprometer o acesso ao porto”. O Centro de Controle Operacional (CCO), segundo a Valec, vai funcionar na cidade de Palmas. É o CCO que vai regular o tráfego da ferrovia, cujos trilhos são usados tanto para as viagens no sentido norte sul quanto no sentido inverso.
E a realização de um governo atacado impiedosamente por maus brasileiros,essa é a resposta,governo bom para essa canalhada é ter miséria absoluta,assim eles gostam.
ResponderExcluirMari,
ResponderExcluirVc sabe qto custou cada km desta ferrovia feita pela VALEC? O governo foi bom com o ex presidente da VALEC (Sindicalista nomeado pelo LULA) q comprou várias terras antecipadamente e depois as vendeu SUPER FATURAS na desapropriação! Portanto pesquise sobre o assunto antes de tendencionar ao cunho político!
Att.
Grato pelos comentários ,Boa Semana!
ResponderExcluirPara Maiores Informações: anapoliscitynews@gmail.com
Page->https://www.facebook.com/AnapolisCityNews
Site de Notícias->http://anapoliscitynews.blogspot.com/
Google G+->https://plus.google.com/+AnapoliscitynewsBlogspot/posts
Adm. Anapolis City News