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Anápolis ganhará o que existe de mais moderno na relação ensino e aprendizagem com a implantação do Planetário Digital. O projeto avaliado em aproximadamente R$ 6 milhões pertence à Prefeitura Municipal de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação. A coordenação da pasta é de Fabrízio de Almeida Ribeiro, que aguarda pela conclusão da obra.
O planetário é um teatro digital, nos passos de imersão digital, que serve tanto para fazer uma viagem ao espaço como também fazer uma viagem ao microcosmo ou corpo humano, células e moléculas. “Esse teatro vai servir tanto pra você simular uma aula da língua portuguesa até fazer a própria viagem ao espaço”, conta.
Ele lembra que as aulas serão mais satisfatórias e ao mesmo tempo dinâmica, uma vez que as imagens ganham formato nas aulas de anatomia e engenharia. “Não tem limites, lembrando que dentro desse espaço temos uma ilha de edição que possibilita o professor junto com os alunos a criar esse conteúdo para ser reproduzido na cúpula. O limite será dado pela própria capacidade nossa de criar os conteúdos”, revela a diferença entre um planetário digital de um planetário tradicional.
Parte do equipamento da cúpula planetária e do observatório astronômico, que são os telescópios, é importada. Para isso, foi feito uma licitação internacional e esse equipamento chega a Anápolis na segunda quinzena de junho.
Antes que a obra seja concluída, será iniciado o processo de capacitação dos profissionais que irão utilizar e fazer a manutenção do equipamento. No entanto, a capacitação foi adquirida junto ao equipamento dos Estados Unidos e de São Paulo que fará toda oferta do processo desde o manuseio dos telescópios até a ilha de edição para filmes em terceira dimensão.
O próximo passo é fazer parcerias com as universidades como, por exemplo, UEG, UFG, UniEvangélica, IFG, UNB, planetários do Rio de Janeiro, UFMG e a PUC- PR. “Estamos na fase de troca de experiências para fazer o intercambio das oficinas, cursos e capacitações”, ressalta. Boa parte dos componentes da área de educação serão profissionais qualificados, além de agregar ao quadro bolsista e estagiário das universidades com os projetos de extensão.
Além da cúpula, o local abriga o telescópio de última geração para fazer a observação dos astros e as estrelas para que os jovens tenham contato com a “ciência mãe”, mais conhecida como astronomia. Um espaço para ciências afins também será reservado como é o caso da ciência robótica.
Em relação à diferença do planetário de Goiânia com o de Anápolis, é que o da capital está ligado a parte astronômica, enquanto que o município oferece a capacidade de aprendizagem e o que prevalece é a transversalidade. O espaço está sendo reservado para até 80 pessoas e um taxa mínima será cobrada para os não alunos de escola pública.
O secretário ainda informa que o planetário da capital tem interesse em manter parceria com Anápolis.
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